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Entrevista ao Prof. Pedro Fernandes
O Prof. Pedro Fernandes está entre os 2% mais citados do mundo, destacando-se pelo impacto das suas contribuições científicas e inovações na área.
No passado mês de setembro, a Universidade de Stanford, em colaboração com o grupo editorial Elsevier, divulgou a lista dos 2% de investigadores mais citados a nível mundial. Este reconhecimento divide-se em duas categorias principais: os investigadores mais citados em 2023 nas suas áreas de atuação e aqueles cujas carreiras se destacam pela influência acumulada.
A Universidade Lusófona orgulha-se de contar com nove investigadores entre os selecionados, dos quais oito foram reconhecidos pelo impacto das suas publicações ao longo de 2023. Entre eles, destaca-se o Prof. Pedro Carlos de Barros Fernandes, que figura em ambas as categorias. Fernandes é Professor Associado e Diretor Adjunto do 1.º ciclo em Biotecnologia na Universidade Lusófona, além de investigador no Instituto de Bioengenharia e Biociências (iBB) e colaborador no BioRG.
Com uma carreira dedicada à excelência na biotecnologia, o Professor Doutor Fernandes possui um doutoramento em Biotecnologia pela Universidade Técnica de Lisboa (1999) e um mestrado em Engenharia Bioquímica pelo Instituto Superior Técnico (IST). A sua trajetória é marcada não só pelo impacto científico, mas também pela inovação empresarial, sendo um dos fundadores da Biotrend, uma empresa portuguesa focada no desenvolvimento de bioprocessos e que exemplifica a integração entre academia e indústria.
Ao longo da sua carreira, publicou mais de 100 artigos científicos e 28 capítulos de livros, demonstrando um compromisso constante com o avanço do conhecimento. Além disso, supervisionou múltiplas teses de mestrado e doutoramento, contribuindo para a formação de novos talentos na área. O seu trabalho já foi reconhecido com diversos prémios, incluindo o Prémio Científico UTL/Santander Totta na área de Engenharia Biológica, recebido em 2011.
Para além do impacto académico e científico, Fernandes dedica-se também à divulgação científica, participando em iniciativas como o programa Ciência Viva, que visa aproximar a ciência da sociedade. Esta habilidade de comunicar ciência de forma acessível reforça o papel da Universidade Lusófona na promoção de uma ciência inclusiva e orientada para o desenvolvimento sustentável.
Entrevista
Ana Azevedo
Imagens
Cristo Chikalle
Edição
Renato Costa
Texto
Ana Azevedo
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